sábado, 30 de abril de 2016

Coisas Que Eu Sei!

Quem nunca sofreu algum tipo de Preconceito?
Obviamente muita coisa mudou no Brasil desde o fim da escravidão, hoje temos uma Constituição Federal que garante diretos iguais a todas as pessoas, independente de raça ou cor. Embora na prática, mesmo existindo a previsão constitucional de igualdade, vejamos que o preconceito racial ficou enraizado na sociedade. O filme Quanto é que vale ou é por quilo?, dirigido por Sérgio Bianchi, retrata bem essa realidade de que, apesar de não existir mais a escravidão, algumas classes sociais ainda exercem o domínio sobre outras. O filme explora bem que até mesmo ações de caridade de pessoas ricas em prol das pessoas mais pobres, que hoje são predominantemente negras, são revestidas de segundas intenções. Tal situação é exposta de maneira que até mesmo através do bem-estar, a tranquilidade na consciência trazida por atos beneficentes, reside o interesse mesquinho pelo lucro. Acaba que essas ações apenas garantem o enriquecimento dos que são mais ricos e os mais pobres continuam sem oportunidade de melhorarem de vida. Todo esse contexto construído pelo filme nos provoca a refletir sobre a desigualdade social e como a questão racial está interligada a esse problema da sociedade brasileira.
O Brasil necessita de uma conscientização da população para reincluir de vez o negro na sociedade. Mecanismos legais que garantem isso existem. Mas, além disso, devemos nos esforçar e quebrar esse paradigma do passado de preconceito e subjugação do negro. A diversidade populacional do Brasil sempre existiu. Nada mais coerente que respeitarmos uma característica nossa em todos os âmbitos sociais.
O autor Yasser Oliveira menciona uma frase interessante: “O Preconceito do Passado, é a Ignorância do futuro!”. Então vamos quebrar esse laço com o passado de vez, não vamos repetir os mesmo erros. Vamos evoluir nosso pensamento e transformar esse país em lugar justo, para TODOS! Independente de questões raciais.

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